A quantidade de reclamações junto a Anatel acerca dos serviços de Internet Móvel, motivou a agência a revisar os parâmetros de qualidade do serviço oferecido. A principal reclamação dos usuários refere-se a falta de conectividade. Dessa maneira, temos agora como parâmetros de qualidade de serviço:
Taxa de conexão ao acesso banda larga: avalia a disponibilidade do serviço, verificando se as tentativas de acesso à internet são estabelecidos com sucesso. A meta proposta é uma taxa de 98% de sucesso na conexão.
Taxa de queda do acesso banda larga: o indicador pretende avaliar se, uma vez estabelecida a conexão, ela se mantém ao longo do tempo. O patamar mínimo de estabilidade da rede. A meta proposta é uma taxa de 5% aceitáveis de queda de conexão.
Garantia de velocidade contratada: garante patamares mínimos para que a velocidade ofertada no serviço seja cumprida. Segundo a proposta da Anatel, a garantia de apenas 10% de velocidade mínima, conforme consta em muitos contratos firmados pelas operadoras, é inadimissível. A meta proposta é uma garantia de velocidade contratada de 50%. A Anatel estuda a garantia de 30% da velocidade nos horários de pico e de 50% nos de menor tráfego de dados.
Além desses indicadores, a agência propõe outros, a longo prazo, como a garantia de investimentos para a ampliação da rede, treinamento e desempenho econômico – para assim evitar degradações futuras na qualidade e desempenho das prestadoras. Há ainda outros indicadores, ligados à avaliação da qualidade de prestação do serviço
Com esses novos parâmetros as operadoras de serviços de telecomunicações terão de investir mais em tecnologia e na sua infraestrutura. Ao mesmo tempo, acredito que parâmetros mais rigorosos também favorecem o desenvolvimento de novos serviços voltados para mobilidade corporativa e também para m-commerce, uma vez que diretamente implica na adoção de equipamentos mais robustos e também em maior oferta de banda.
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